quarta-feira, 13 de abril de 2011

Nova contribuição! Ebaa...

Pessoal,

Esta contribuição é para ser lida ao som de:



Coloco uma nova contribuição ainda em relação às imagens e criações que pedi sobre a embriologia. A Lara da 212, mostrou na sala a imagem que ela escolheu e compartilhou aqui conosco. Ela encontrou esta imagem em um tumblr (http://hysteria-hysteria.tumblr.com/), e compartilhou o dela também (http://segundaestrelaadireita.tumblr.com/).

Bom, ela significou a escolha simplesmente pelo seguinte: "tudo começa com um gesto de carinho". Achei linda a idéia e até comentei que a imagem dos dedos entrelaçando-se era linda, o DNA, a união dos genes. O meio torando-se inteiro.... Enfim, essa imagem foi tão poética que me permiti escrever um pequeno fragmento e colocar junto com ela. Posso, Lara?


O gesto. Suave. Entrelaçar-se infinito. Ameno. Uma profusão de sutilezas... Um leve roçar carinhoso, embora potência absoluta. Berço de uma dança perfeita. Movimentos precisos caminhando para um provável. Em uma estrada que se renova, em eterno retorno, na qual só o começo existe: ele, o gesto. Suave. Entrelaçar-se infinito. Ameno. Uma profusão de sutilezas... Um leve roçar carinhoso, embora potência absoluta. Berço de uma dança perfeita. Movimentos precisos caminhando para um provável. Em uma estrada que se renova, em eterno retorno, na qual só o começo existe: ele, o gesto. Suave. Entrelaçar-se infinito. Ameno. Uma profusão de sutilezas... Um leve roçar carinhoso, embora potência absoluta. Berço de uma dança perfeita. Movimentos precisos caminhando para um provável. Em uma estrada que se renova, em eterno retorno, na qual só o começo existe: ele, o gesto. Suave. Entrelaçar-se infinito. Ameno. Uma profusão de sutilezas... Um leve roçar carinhoso, embora potência absoluta. Berço de uma dança perfeita. Movimentos precisos caminhando para um provável. Em uma estrada que se renova, em eterno retorno, na qual só o começo existe: ele, o gesto. Suave. Entrelaçar-se infinito. Ameno. Uma profusão de sutilezas... Um leve roçar carinhoso, embora potência absoluta. Berço de uma dança perfeita. Movimentos precisos caminhando para um provável. Em uma estrada que se renova, em eterno retorno, na qual só o começo existe: ele, o gesto. Ele, o filho. Ela, a filha. O amor.

Ó eu compartilhando meu poético com vocês!

=)

terça-feira, 12 de abril de 2011

Outra contribuição!

Gente, O Rafael Cardoso, da 311 tem um blog (http://theblackholeofsoul.blogspot.com/). Estendo para todos o convite! Quem tiver blog, quiser colocar o link, compartilhar escritos próprios, mandem! Iso é um espaço aberto de troca de sensações, percepções, pensamentos, idéias, vontades, etc...... 

Muito boa a crítica que você faz Rafael! O distanciamento do ser humano da natureza, a pretensa superioridade....

Eu gostei bastante e aproveito para compartilhar uma poesia que escrevi e que segue a mesma linha. Segue abaixo da do Rafael!

Ele escolheu uma poesia que escreveu pra compartilhar aqui.

O Começo

Quando nada há de novo
E todos sentem terror
Nada além do tempo
E velhas angústias retiraram a remanescente dor


Acima de minha mente vejo um universo a girar
Cores sintilantes começam a gritar
Gritar, esperniar, despertar, despedaçar
É tudo que nos resta, matar


Tudo que o precede faz dele um covarde
Um pobre rato de testes que outrora importante
Agora está enterrado a direita dele
E saíra quando todos estiverem no infinito, triunfante


Protelar é o que sabemos fazer
E agora nada há esperar o destino
O fim se aproxima demais
E dele há de vir um novo começo


No começo todos eram iguais
E todos caminhavam sobre as normas de viver
Mas agora há de vir o cruel destino
E varrer o pecado com seu cordeiro fiel


Rafael Cardoso


Abaixo vai a minha que segue na mesma linha:

Dissociação aflitiva

Em passos cada vez menos lentos
Se esvai a pobre complexa natural
No emaranhado do todo universal
Perde sua força em meio a muito

O agente desta fraqueza conhece-a bem
Ao menos supõe conhecê-la bem
Já dela obteve muito, a passos largos
E agora nada a oferece em troca sensata

Simplesmente mais lhe tira e sempre e muito
E com isso vai longe em seu caminhar profundo
Mas é diferente dela, pura, limpa organizada
É caótico, sujo, não expressa ordem nenhuma

A cada giro universal mais distante estão
Um do outro, não lembram a relação
Pura e imanente relação que lhes une
E se distanciam, distanciavam, distanciarão

Não mais unidos ficarão, ou ficarão?
Há meios sem a pura e limpa junção?
Como continuar nesta aflita relação?
Oh Deus, mostra como sair desta condição!

Esforços poucos, solitários se expressam
E nada trazem que lhes faça mudar a direção
O orgulho tomou conta de um há tempos
Enquanto a outra, resignada, aflita: está fraca!

Poucos vêem peças nesta situação a mudar
No pensar complexo, evoluído; luzes não há
Mas um simples esforço haveria de ajudar
Esquecido esforço, dentro de cada um está

A cor intensa e quente do fazer parte um do outro
Esta lembrança doce, ingênua criança a brincar
Este é o simples encanto a conjurar para amparar
O sufocamento que esta triste situação deixou chegar

Lembrar-se natural na sua complexidade hominal
Buscar o abraço irmão na calada e vazia relação
Apagar a correria inatural na vida cotidiana animal
Buscar o coração reencantar na poesia diuturna do brincar

Eduardo Silveira


Mais contribuições!

Pessoal,

Seguem mais contribuições artísticas!



Primeiro do Felipe Felix, da 211! Ele escreveu um texto sobre a embriologia. Questionamentos beeeem interessantes em relação ao que temos conversado:

Questionamentos...

Minha existência se deu por transformações,será então errado eu querer me transformar agora?E será que eu viveria sem me transformar?
Minha existência deu-se a partir de uma célula única,posso eu então ser único em minha sociedade?Poderei ser aceito “simplesmente” pelo aquilo que sou?
Se derivamos de uma única “coisa”,Devemos ser todos iguais?E cabe a mim ou a você, responder estas perguntas?
 



Outra contribuição é uma imagem que para a Victória da 212 representou o desenvolvimento embrionário de forma artística! Ela relacionou a imagem, as cores em que estão pintados os acrobatas, às cores das células (ainda que não são específicas). Além disso à posição das células durante as clivagens. Alguém vê mais analogias legais nessa imagem e na embriologia?




domingo, 10 de abril de 2011

Experimentação II

Outra experimentação sobre a prepração e o grande encontro. Também tem certo humor sutil aqui.

É legal de ver como vocês capturam a essência dessa fase legal e chata que é a adolescência nos escritos!


O encontro dos gen(t)es
Em um lugar muito distante chamado Ovário havia uma menina muito rebelde chamada Célula Primordial, que inconformada com seu nome e formato resolveu que teria que passar por uma série de evoluções para chegar onde queria.
Então, a célula primordial passou por mitose dupla se transformando em ovogônia e logo depois em ovócito I. E resolve dar um tempo nas mudanças e depois de muito tempo de tédio e sem razão para viver ela quer mais transformação, amadurece um pouco e logo se chama Ovócito II, em meio a tantas conturbações e mudanças de estado de espírito começa a pensar que já esta muito bem e não precisa mais de mudanças, então feliz consigo mesma, começa seu novo caminho saindo de casa, a caminho de um famoso clube de encontros " Tuba Uterina Palace Park".
Enquanto isso em uma cidade diferente e distante chamada Testículo, se encontrava um menino chamado Espermatogônia, que por conta de suas insatisfações e evoluções, passou por multiplicações e crescimento se tornando Espermatócito I.
Depois de crescer ele precisa passar também por mais evoluções para satisfazer suas necessidades estéticas, então passa por um processo de amadurecimento e se torna Espermatócito II e logo depois já é um Espermátide, ainda assim insatisfeito, deseja ser diferente. Então para imitar seus amigos ele resolve passar por um processo chamado diferenciação onde ele se torna um belo e forte espermatozóide.
Agora, feliz com a sua evolução, o Espermatozóide decide que quer alguém para dividir seus momentos e características, sai de casa a caminho do "Tuba Uterina Palace Park" a procura do amor da sua vida.
Ao chegarem ao clube Tuba Uterina Palace Park, olham um para o outro e se apaixonam imediatamente, mesmo com muita concorrência ele conquistou a Ovócito II.
Assim, satisfeitos e completos os dois gametas compartilham suas características genéticas, tornando-se um só dando origem a um novo ser, fruto do seu amor.
Andresa Martins e Estephani Sell - 212

Experimentação I

Dois contos curtos. Um leve humor ácido permeia a história dessas vidas...

A vida de Aninha e SPTZ

Aninha já completou seus 3 meses de gestação. Ela pode não ter nascido ainda, mas além de seu corpo, está se formando dentro de seu ovário, um “cacho de uvas”. Os meses vão passando e o cacho de uvas continua se formando. De uma uva (célula primordial), se formaram muitas outras, numa fase chamada de multiplicação. Para essas uvas, deu-se o nome de ovogônias. Aninha finalmente nasceu. Ela continuará crescendo, assim como seu cacho de uvas, que inicia uma nova fase, a fase de crescimento, transformando a uva ovogônia em uma uva ovócito I. Mas isso ocorre até seus 3 meses de vida. Aninha continua a crescer forte e sadia ao longo dos anos. Ela passa a não gostar mais das mesmas coisas que gostava e vai amadurecendo seus pensamentos. E é exatamente isso que acontece com seu cacho de uvas, assim que a menina entra na puberdade.  É iniciada a fase de maturação. Sua uva se transforma em outras duas, uma maior (ovócito II) e outra menor (glóbulo polar). A cada mês, uma de suas uvas amadurece e cai, com a esperança de serem semeadas novamente e quem sabe, começar um novo ciclo, dando origem a outro pé. Mas, se isso não acontece, a uva cai no chão, se parte e espalha todo o seu suco.

SPTZ é um jovem gameta masculino, que está sendo formado em um emaranhado de fios, numa primeira fase de multiplicação com outros amigos. Depois de algum tempo, SPTZ e seus amigos cresceram e começaram a ficar mais fortes e se transformaram em espermatócitos I. Logo depois, já sofreram outra transformação, em espermatócitos II, ainda procurando sua identidade. Assim que a “modinha” passou, aderem a uma nova, a da espermátide, numa fase onde já estão mais maduros, a fase de maturação. Quando passam pela fase de diferenciação, finalmente SPTZ e seus amigos encontram sua verdadeira identidade e se transformam em espermatozóides. Depois de tantas transformações, eles vão repousar em uma pequena sala chamada epidídimo. Com um sinal de alerta para evacuar o prédio, SPTZ fica assustado e segue seus amigos para o primeiro andar do prédio. Passam por um corredor que os conduz até uma segunda sala, onde recebem uma camada a mais de proteção. Dirigem-se para outra sala onde recebem equipamentos e logo se encaminham para receber os últimos equipamentos para que consigam passar pela estreita porta. Daqui, se dirigem direto para a porta de saída.

Bruna Moraes Vicente - 212

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Lançamento!

Bem vindo à festa de lançamento do Bioutras-ilógicas! Vai ser aqui que as criações loucas, desvairadas, criativas e super legais de vocês vão ser colocadas! Vamos rechear este espaço e fazer um grande  Frankenstein. Uma mistureba viva de coisas diferentes e loucas!

inicio com a proposta da festa à fantasia!

Uma grande celebração em que estarão presentes ovócitos II vestidos de bela adormecida esperando pelo beijo do SPTZ o príncipe encantado que vai estar vestido de grande corredor! Levando à mão uma grande garrafa de isotônico e uma pequena furadeira, discreta, para perfurar a boca da bela adormecida, afinal de contas ele precisa desse beijo pra continuar vivendo!

Também estarão na festa os vírus com suas diferentes fantasias de invisíveis! Fungindo e desaparecendo das conversas que iniciam com as células, que podem ser bactérias, o embrião com seus blastômeros que vem fantasiado de camaleão (sempre trocando de forma).

Outros convidados da festa ainda estão por vir...

Mas já temos o cardápio:
- Sushis,
- Kombus,
- Muito sorvete, tudo derivado das algas!
Além do especial:
- Prato de vitelo pra repor as energias!!

Pra beber, podemos ter líquido diretamente da blstocele!

Claro tudo ao som de muito boa música: aí vocês podem opinar! Mas eu já digo de antemão que tem que ter Tom Zé, Mutantes, Secos e Molhados, Novos Baianos e pode ter também Strokes, Beatles, Coldplay e afins!

Então vamos aproveitar e encher isso aqui de loucuras bio-ilógicas!

Já vou começar colocando os textos sobre fecundação, as imagens represetando a embriologia e os textos também representando a embriologia!

Aguardo o material de vocês no email para compartilhar aqui!

Um abraço ilógico